“Quero ser chamada de mulher”, protestou ministra
Neste sábado (30), a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, usou uma rede social para rebater uma publicação do médico Dráuzio Varella.
No conteúdo, Varella falou sobre candidíase e usou a expressão “pessoas com vagina” em vez de “mulheres”.
– A candidíase atinge até 75% das pessoas com vagina em alguma fase da vida e, embora haja essa confusão, ela não é sexualmente transmissível, uma vez que é provocada por fungos que habitam a própria flora biológica. Segue o fio – publicou Dráuzio.
Damares disse que respeita “as trans”, mas defendeu que o médico deve usar a palavra “mulher”.
– Coloque lá, em seu Twitter, doutor Drauzio, a palavra mulher. Respeito as trans, luto para que elas sejam cuidadas com todo carinho e dignidade, mas, por favor, doutor, não diga que mulheres são pessoas com vagina. […] Conseguem imaginar o nome do nosso MMFDH mudado para Ministério da Pessoa com Vagina, da Família e dos Direitos Humanos? Reitero meu respeito à comunidade trans, mas quero ser chamada de mulher – declarou.
Fonte: Pleno News