Sikêra Jr. dá o troco e processa ativista LGBT: “Iniciou uma verdadeira caçada”

Apresentador quer indenização de R$ 100 mil

Após se envolver em várias polêmicas e responder a uma série de processos envolvendo a comunidade LGBT, o apresentador Sikêra Jr. foi à Justiça contra o ativista Agripino Magalhães, que já o processou duas vezes por homofobia. O jornalista acusa Magalhães de uso indevido de sua imagem e pede indenização de R$ 100 mil por danos morais, devido a comentários vexatórios dos quais foi alvo em redes sociais.

A ação protocolada por Sikêra Jr. afirma que ele apenas expressou sua opinião sobre o movimento LGBT e que, “desde então, surgiram muitos justiceiros nas redes sociais, se utilizando do título de líderes do referido movimento, iniciando, assim, uma série de ofensas e incitação ao ódio nas redes sociais do autor”. O apresentador ainda sustenta que Magalhães o ataca publicamente de modo constante, chamando-o de “homofóbico”, “covarde”, “transfóbico”.

Na ação movida pelo jornalista, ele argumenta que Magalhães “iniciou uma verdadeira caçada com o requerente, visto que toda e qualquer opinião que este emite, o requerido publica em sua rede social [e diz] que denunciará ao Ministério Público”. Esta prática é apontada também como ameaça.

Sikêra Jr. alega ter tido sua imagem, sua honra e seu nome maculados pelas declarações do ativista LGBT; declarações que, segundo o apresentador, passaram do limite da crítica e tornaram-se ofensas.

O apresentador ainda afirma que o que faz nos programas e nas redes sociais são brincadeiras que “fazem parte do seu estilo e verve, e, ainda que fosse o contrário, não concede o direito ao requerido de fazer justiça ao que não lhe cabe”.

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