Roberto Jefferson chama Justiça Eleitoral de ‘cabide de empregos’

Ex-deputado afirmou que estrutura existe apenas para privilegiar procuradores, juízes, promotores, defensores e advogados

O presidente nacional do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Roberto Jefferson, disse nesta terça-feira (27) que a Justiça Eleitoral do Brasil é um “cabide de empregos”. Crítico da estrutura do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e dos equivalentes locais, o ex-deputado afirmou que a Corte só existe atualmente para privilegiar procuradores, juízes, promotores, defensores e advogados.

“Justiça Eleitoral só existe no Brasil; é um cabide de empregos. Na última vez que fui lá, fiquei escandalizado de ver o prédio. O gabinete do presidente do TSE é maior do que a sede do PTB inteira”, declarou.

A exemplo do presidente Jair Bolsonaro, Jefferson também diz acreditar que já houve fraudes eleitorais nas eleições gerenciadas pelo TSE. O ex-parlamentar afirma, por exemplo, que Aécio Neves (PSDB) ganhou a eleição de 2014, na qual a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) foi reeleita. As declarações foram dadas em entrevista ao programa Direto ao Ponto, da rádio Jovem Pan.

“O Aécio não denunciou porque o PSDB se beneficiava disso. O PSDB e o PT sempre viveram dessa cumplicidade. Se sucediam, sempre com fraude, e não podiam acusar um ou outro”, disse.

Além de questionar a alegada lisura do pleito, Roberto Jefferson também defende a implantação do voto impresso auditável para as eleições de 2022. Na opinião dele, “contar voto em computador” de Brasília é uma estratégia de fraude.

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