Igor Rickli diz que ‘flertou com a depressão’ ao se preparar para fazer Lúcifer, em ‘Gênesis’

Se um vilão é bom, imagina dois! Igor Rickli pode ser visto simultaneamente como o crápula Alberto de “Flor do Caribe”, na reprise especial da Globo, e, desde a semana passada, como o terrível e mítico Lúcifer, de “Gênesis”, nova produção da Record. Para encontrar o tom do diabólico personagem, o ator passou por um processo intenso.

“Entrei em contato com um lado mais sombrio meu, porque todos nós temos um lado assim. Procuramos vibrar no positivo, mas nem sempre é possível. E, para Lúcifer, achei importante entender essa sombra. Pirei um pouco (risos). Foi difícil. Acredito que flertei com a depressão mesmo nesse processo. Foi muito intenso. Eu sou visceral e sentimental. Não consigo me doar pela metade. E, nesse processo de composição e início do trabalho, foi quando começou a pandemia. Juntou tudo e mais um pouco”, conta.

Agora, no entanto, Igor garante que já está mais acostumado o vilão:

“Eu já me adaptei. E as gravações estão fluindo bem. Já encontrei o meu eixo”.

Para quem vive o próprio Diabo, Igor tem a seu favor as inúmeras vezes em que já interpretou Jesus na carreira, tanto na TV quanto no teatro.

“O mais interessante do trabalho de um ator é exatamente ir de um extremo ao outro. Ter essa possibilidade é um presente, porque podemos mostrar nossa versatilidade”, explica o intérprete, que não esconde: “Mas eu confesso que tenho uma queda pelos vilões (risos), pelos personagens que andam pelos caminhos errados. Acho que eles são provocativos e causam reflexão no público”.

Sobre o seu primeiro trabalho na televisão (“Flor do Caribe), ele fala com carinho sobre Alberto:

“Ele está aprontando todas, não é? (risos) Pessoal comenta bastante comigo sobre as maldades dele. Tenho muito carinho pelos trabalhos que eu faço. Tudo o que eu conquistei foi com muito trabalho, então eu dou muito valor”.

Fonte: Extra

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