De acordo com informações da CNN Brasil, com a possibilidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vir à triunfar nas eleições do ano que vem e governar o país pala terceira vez, vem ligando o sinal de alerta na cúpula militar.
“Eles veem a reeleição do presidente Jair Bolsonaro sob alto risco e avaliam que o aval jurídico que permitiu a Lula participar da eleição de 2022 é um sinal de que pode haver fraude na eleição.”, diz a matéria
Esse risco está fazendo com que generais passem a endossar o apoio à questão do voto impresso auditável, defendido com unhas e dentes pelo presidente Jair Bolsonaro e seus aliados.
Generais da ativa e da reserva com quem a CNN conversou apoiam a implementação do voto impresso e a defesa que o Chefe do Poder Executivo faz dele, porém, não deixam clara sua posição caso ele não seja implementado e como se posicionarão caso o atual mandatário obtenha fracasso.
Tal cenário de desastre para Bolsonaro ainda não foi discutido no Exército. As forças possuem o costume de atuar na segurança da eleição, todavia, nunca atuaram diante de uma indagação do resultado, principalmente se tal questionamento for proferido pelo presidente da República.
Ainda de acordo com informações da CNN Brasil, um general que foi ouvido pela emissora externou preocupação com as falas de Bolsonaro questionando de antemão a legalidade do pleito do ano que vem.
Dentro do governo federal, a expectativa é grande para que Bolsonaro consiga reunir provas de que fraudes em eleições passadas, fazendo com que a dificuldade atual em aprovar o voto impresso mude.
Além disso, outros problemas pairam sob o Palácio do Planalto. Fora a questão das urnas, existe a preocupação de Jair não poder disputar as eleições do ano que vem em caso de sofrer um processo de impeachment, cassação da chapa ou a denúncia de prevaricação levantada pela CPI da Pandemia.