“Ramos é tão insignificante que esqueci o nome” diz Bolsonaro
O presidente da comissão especial da Reforma da Previdência na Câmara, deputado Marcelo Ramos,durante a audiência pública na Comissão Especial da Câmara que analisa a proposta de emenda à Constituição da reforma da Previdência (PEC 06/19).
Presidente criticou os R$ 6 bilhões do fundão aprovados na LDO
Durante encontro com apoiadores nesta manhã (19), o presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar a aprovação do aumento do fundo eleitoral de 2022, na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), para quase R$ 6 bilhões. Bolsonaro também fez críticas ao deputado Marcelo Ramos, que presidiu a sessão que aprovou o texto da LDO.
“Teve um destaque para votar em separado os R$ 6 bilhões. O presidente em exercício da Câmara lá de Manaus… Como é que é o nome do cara? [É] Tão insignificante que esqueci o nome dele. Ele atropelou o regimento e não deixou votar. Agora, cai pra mim sancionar ou vetar. Tenho 15 dias úteis para decidir”, reclamou.
Bolsonaro criticou a velha imprensa e defendeu os parlamentares governistas que foram acusados de terem votado a favor do “fundão” e ressaltou a necessidade de se aprovar o texto da LDO para “dar prosseguimento ao orçamento”.
“Que covardia da mídia! Nós aprovamos a LDO no ano passado. Tem que aprovar a LDO para a gente poder dar prosseguimento ao orçamento. No meio da LDO, o relator botou quase R$ 6 bilhões para o fundo partidário. Primeiro que, mesmo hospitalizado, eu apanho. Agora, [a] covardia [é] de grande parte da mídia [que] pega os nomes dos deputados que votaram a LDO e fala: “Olha, eles votaram para aumentar o fundão”, criticou.
Bolsonaro também disse que o PT votou contra a LDO, porque “quer inviabilizar o governo” e trabalha “contra o Brasil”, mas, mesmo assim, os petistas “são poupados” pela mídia.