Presidente julgou “inacreditável” decisão da Corte de suspender a convocação de governadores à CPI
Nesta sexta-feira (25), durante discurso a empresários de Chapecó, no oeste de Santa Catarina, o presidente Jair Bolsonaro citou a decisão do STF de garantir que governadores não sejam inquiridos pela CPI da Covid no Senado e disse ser “inacreditável” o que acontece na Corte. As afirmações do presidente foram aplaudidas pela plateia com gritos de “Fecha! Fecha!”.
Bolsonaro afirmou que “tiraram” Luiz Inácio Lula da Silva para que ele seja presidente do Brasil.
– Tiraram ele da cadeia, tornaram ele elegível, com toda certeza, para ser presidente na fraude. Com esse critério eletrônico que está aí, ele pode chegar – afirmou Bolsonaro que voltou a defender o voto impresso.
– Tapetão por tapetão, sou mais o meu – completou, dizendo que só Deus tiraria ele do cargo.
O presidente também reforçou o compromisso de campanha de encaminhar, nesta segunda indicação para a Suprema Corte, o nome de alguém evangélico. O mais cotado para a vaga a ser aberta em 12 de julho, com a saída do decano Marco Aurélio Mello, é o ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), André Mendonça.
– Lógico, além de evangélico, esse sim, dono de um notório saber jurídico. Alguns apareceram como candidatos. Boas pessoas. Eu vou indicar para o Supremo quem toma cerveja comigo. É o critério da confiança, da lealdade mútua. Não basta ter bom currículo. É importante, mas tem que falar a minha linguagem. Quero que defendam no Supremo as questões econômicas e as questões familiares – afirmou o presidente.