Como um verdadeiro “chefe de quadrilha”, Aziz age para impedir depoimento de Gabas na CPI

Em sessão da CPI da Pandemia no senado federal, os senadores Eduardo Girão e Marcos Rogério cobraram mais uma vez a insistente protelação do presidente do colegiado, Omar Aziz, para incluir na pauta de votações, a convocação de Carlos Gabas, secretário-executivo do Consórcio do Nordeste.

Objetivo central no depoimento de Gabas, que foi ministro nos governos Lula e Dilma, é obter explicações sobre diversas aquisições de equipamentos sem licitação em que há claros indícios de superfaturamento, fraudes, corrupção e desvios de verbas federais, como na compra de 300 respiradores, muitos dos quais já pagos e jamais entregues.

Quando cobrado, Aziz chegou a ironizar os colegas de parlamento: “Já me pediram tanto para convocar o Carlos Gabas que eu estou doido para conhecê-lo”

Mas tanto Girão quanto Rogério entendem que há ações de bastidores, como a exigência de documentos e relatórios que não são exigidos para a convocação de outros depoentes”.

Aziz age como os verdadeiros chefes de quadrilha ou das tradicionais “famiglias mafiosas”. Proteger os seus é questão de vida ou morte.

COMPARTILHAR