Policiais do DF e dos EUA evitam massacre em escola de Brasília

Homem confessou o planejamento do atentado

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou, em parceria com a Polícia de Imigração e Alfândega dos Estados Unidos, a Operação Shield. E elas ouviram, nesta sexta-feira (21), um suspeito de planejar um massacre em escola do Recanto das Emas, no DF. O homem confessou que planejava o atentado, mas, como não houve flagrante, foi liberado em seguida.

De acordo com o coordenador do Laboratório de Operações Cibernéticas da Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Alessandro Barreto, a participação da polícia americana, por meio da Homeland Security Investigations, deve-se a uma parceria entre os governos do Brasil e dos Estados Unidos.

– Temos essa parceria vinculada à Embaixada dos EUA no Brasil. Estamos fazemos um trabalho preventivo de forma permanente para antecipar e neutralizar o planejamento de ataques como esse, que ocorreria na escola de Brasília – explicou.

Segundo apurou o site Metrópoles, o atentado aconteceria em uma escola pública, após o retorno das aulas presenciais (devido à pandemia de coronavírus, os alunos da rede pública no DF estão tendo aulas remotas). O inquérito que investigou o atentado à creche em Santa Catarina também contou com o auxílio de órgãos de Segurança norte-americanos.

A polícia informou que o massacre seria responsável por dezenas de vítimas, mas não divulgou o nome da escola alvo do atentado.

Durante esta sexta-feira, os policiais da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos estão cumprindo mandados de busca e apreensão, a fim de encontrar mais suspeitos de planejar o ataque.

Também participam do caso a Coordenação do Laboratório de Inteligência Cibernética do Ministério da Justiça e Segurança Pública e a Divisão de Inteligência Policial (DIPO).

COMPARTILHAR