Senador Marcos Rogério defende investigação de governadores na CPI e afirma “Tentam culpar Bolsonaro por tudo, daqui a pouco, irão dizer até que ele inventou o vírus”

O senador Marcos Rogério, aliado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), no decorrer de uma entrevista coletiva apontou que seu colega de Casa, Renan Calheiros – relator da Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid – fracassou em sua tentativa de “arrancar” do ex-ministro Ernesto Araújo declarações que complicassem o Chefe de Estado.

Além disso, Rogério ainda apontou para uma possível ‘blindagem’ para governadores e prefeitos.

“Isso é uma narrativa. Por parte do ministro, ficou evidente que não houve qualquer tipo de trava por parte do governo nessa busca de vacina com os parceiros mundiais. Foi um depoimento esclarecedor. A oposição não conseguiu arrancar do ministro nenhuma evidência que demonstre que o governo tenha cooperado para dificultar. Muito pelo contrário: que o Brasil tivesse acesso aos modelos mais avançados de vacina no mundo”, disse ele.

“Está muito claro, a cada dia que passa: o alvo desta CPI é o presidente Jair Bolsonaro. Tentam sustentar a narrativa de que o grande culpado é o presidente Jair Bolsonaro. Daqui a pouco, irão dizer até que ele inventou o vírus. Para eles, não precisava nem de CPI, era simplesmente apresentar o relatório e submeter a voto. Eles já têm uma sentença no bolso condenando o presidente Jair Bolsonaro. Nas oitivas até agora, não ficou evidente nenhum tipo de crime cometido pelo presidente da República”.

Por fim, ele concluiu:

“Na próxima semana, nós vamos começar a ouvir aqui autoridades estaduais. Nós já entramos nos estados para ouvir autoridades estaduais. E queremos aprofundar, documentos foram enviados. Documentos foram enviados à CPI mostrando investigações em curso contra governadores e prefeitos. O que nós não aceitamos é que denúncias de corrupção, desvios, superfaturamento… práticas danosas, nocivas… fiquem sem resposta. É preciso que a CPI siga o caminho do dinheiro. Faça o dever de casa. A investigação tem de chegar onde chegou o dinheiro e, sobretudo, onde há suspeitas de desvio”.

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