Bolsonaro presta sentimentos às famílias das vítimas do atentado em escola e lamenta pelo Brasil não possuir prisão perpétua

O presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, através de suas redes sociais, publicou mensagens de apoio à familiares das vítimas do atentado ocorrido em uma escola em Santa Catarina, na manhã desta terça-feira (4).

Em seu Twitter, o Chefe de Estado escreveu:

“Difícil entender como um ser humano pode ser tão cruel a ponto de invadir uma creche e covardemente tirar a vida de inocentes crianças e suas professoras. Nesse momento, só Deus pode dar forças e confortar os corações daqueles que viveram esse terror na manhã de ontem.”

Ele prosseguiu:

“Que a fé, na certeza do amor de Cristo e da justiça divina, seja o combustível para suportar a dor da perda, e que os céus acolham esses anjinhos, bem como as professoras Keli e Mirla, que deram suas vidas para proteger todas as crianças e agora descansam ao lado de Deus.”

E concluiu, lamentando que a Constituição não permite prisão perpétua.

“Embora lamentavelmente nossa Constituição não permita penas suficientemente severas para esse tipo de crueldade, como prisão perpétua, em respeito aos familiares pedimos que a justiça seja feita e o autor desse ato covarde seja punido de forma exemplar.”

A arma utilizada na chacina em uma creche em Saudades, Santa Catarina, uma espada ninja foi utilizada por um jovem de 18 anos, identificado como Fabiano Kipper, que matou cinco pessoas.

Entre as vítimas estão três crianças, a professora Keli Adriane Anieceviski, de 30 anos, e a agente educativa, Mirla Renner, de 20 anos. Uma quarta criança também foi atingida, mas sobreviveu.

Segundo o delegado Jerônimo Marçal Ferreira, o criminosos não possuía histórico policial, tinha perfil mais quieto e não costumava sair muito de casa. Na residência dele, os policiais encontraram um computador que deve ser analisado pela polícia, também foram encontradas as embalagens das duas facas utilizadas no crime e cerca de R$ 11 mil em espécie.

Os pais de Fabiano contaram à polícia que ele trabalhava e que a quantia estava sendo guardada. Eles não informaram o motivo de o dinheiro ter sido armazenado.

Por Gleyson Araújo | Portal Cidade News

COMPARTILHAR