Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, recebeu um “ultimato”.
A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu o prazo de cinco dias para que ele dê explicações sobre a não abertura dos processos de impeachment contra o presidente da República, Jair Messias Bolsonaro.
Ao que parece, Cármen Lúcia quer impor a “força” de sua toga.
Segundo informações, Arthur Lira esta preparado. Ele vai informar à ministra, o que, em tese, ela já deveria saber, que a Constituição Federal não estabelece prazos para que o presidente da Câmara analise pedido de impeachment contra presidente da República.
Ou seja, Lira pode, ou não, pautar pedidos de impeachment quando bem entender.
A decisão de Cármen Lúcia causa – no mínimo – estranheza, na medida em que pedidos de impeachment de ministros do STF também tramitam no Senado Federal e, até o momento, ninguém demonstrou preocupação com tal fato.