Cidades suspeitam de redução do volume do imunizante dentro dos frascos enviados pelo Butantan
Prefeituras do Rio Grande do Sul, do Paraná, de Goiás e da Bahia relataram às respectivas secretarias estaduais de Saúde e à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que receberam menos doses da vacina CoronaVac do que o previsto.
O destaque é da cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, que registrou um déficit de 3.750 doses do imunizante. A cidade de São Leopoldo, no mesmo estado, deu falta de 2 mil doses.
Uma nota da Anvisa confirmou que a agência tem recebido um crescente número de queixas técnicas referentes à redução do volume dos frascos e está investigando as queixas.
Por sua vez, o Instituto Butantan, que produz a CoronaVac, negou que haja problemas com a redução de doses da vacina e disse que trabalha com “extremo rigor técnico”.
O instituto também destacou que cada frasco tem 5,7 ml do imunizante, volume suficiente para a produção de 10 ou 11 doses da vacina e que é possível que aspiração incorreta do conteúdo do frasco possa resultar em desperdício de doses.