Entidade patronal de SP alerta para a quebradeira de empresas

Fecomercio defende a reabertura do comércio e a revitalização de medidas de proteção do emprego

A recuperação da economia somente terá início se as empresas puderem abrir e permanecerem abertas. É o que constatou a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP), em manifesto divulgado na quarta-feira 7. Segundo a entidade patronal que reúne 136 sindicatos filiados, as medidas de restrição não impediram o cenário de aumento de infectados pelo coronavírus.

“Apesar dos esforços, que ainda envolvem investimentos em novas tecnologias e aprimoramento dos serviços de entrega para continuar a atender o cliente com segurança, os indicadores, tanto nacionais como estaduais, mostram um cenário crítico no qual o número de contaminados só cresce”, informa trecho do documento, que foi publicado na íntegra em vários jornais do país.

Conforme a Fecomercio-SP, o empresário se depara com a falta de incentivo fiscal, aumento de impostos e o “abismo” entre a oferta de crédito e a necessidade de recursos por parte das companhias dos mais diferentes setores. “Não se pode assistir, passivamente, à extinção de milhares de empresas”, salienta a entidade, no documento.

Dessa forma, pede coordenação nacional entre Estados, municípios e a União, de modo a reconstruir o país. “Defendemos, entre outros pontos, nova rodada de medidas de flexibilização trabalhista; a liberação do auxílio emergencial, com valores pertinentes, para a sociedade em geral; a criação do auxílio emergencial destinado às pequenas empresas; a reedição do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe)”, conclui a Fecomercio-SP.

Fonte: Revista Oeste

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