O Governo Bolsonaro estima que as novas parcelas do auxílio emergencial, que segue para nova rodada e começará a ser pago nesta terça-feira (6), injetarão R$ 44 bilhões na economia brasileira.
Com mais quatro parcelas com valor médio de R$ 250,00, o novo auxílio atingirá um total de 45,6 milhões de pessoas.
Pedro Guimarães, presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), que está administrando a distribuição do benefício, afirma que o auxílio vai refletir em um aumento no consumo e aquecimento da economia. “É muito importante porque uma parcela da população mais carente que consome tudo”, disse.
Em entrevista à TV Record, Guimarães destacou: “Como aconteceu ano passado, faremos esse pagamento rápido, de uma maneira ágil, que terá benefício por esse consumo quase integral de R$ 44 bilhões”, explicou.
O auxílio emergencial, pago pelo Governo Federal durante a pandemia da Covid-19 de 2020 pra cá, impediu que o tombo do Produto Interno Bruto (PIB), de 4,1%, fosse enorme no Brasil.
Para o economista Marcel Solimeo, da Associação Comercial de São Paulo, a entrada de recursos é sempre importante para movimentar e recuperar as atividades econômicas. “Sem isso não podemos ter expectativa mais positiva para o desempenho econômico. Agora temos que esperar que a vacinação possa avançar e o com isso permitir que o país gradativamente vá retomando sua economia”, afirma Solimeo.