Luiz Lourenço Nogueira foi pego na porta de casa e obrigado a entrar num carro prata, na zona leste da capital paulista, no dia 22 de março. Pouco tempo depois, o filho da vítima, Alexandre da Silva Nogueira, recebeu uma ligação que partia do telefone do pai. Ao atender, o bandido exigia a quantia de R$ 500 mil pelo resgate, mas a família pediu mais tempo para levantar o dinheiro.
Em uma das mensagens enviadas pelos sequestradores, a ameaça: “Já falei para os caras que estão com o seu pai no cativeiro lá, mano. Amarra lá, mano. Os braços dele para trás, falou, meu? Levar ele num local de mato fechado, falou, mano? Dispensar ele lá dentro do mato lá, irmão, deixar ele agonizando lá, falou, cara? Nós ainda vai [sic] falar para ele é, na sua mente aí ó, você vai morrer com isso também, tá? Por causa do maldito do seu filho lá, ó. Tem dinheiro pra caralh*, podia pedir R$ 1 milhão para ele, R$ 500 mil eu estou pedindo, estou pechinchando ainda, baixei a porr* do preço com ele, entendeu? E ele ainda está fazendo isso com o senhor aí, ó.”
No dia 24 de março, os sequestradores libertaram o idoso em Vinhedo, interior de São Paulo, sem o pagamento do resgate; mas continuaram com as extorsões.