Gestão petista se afunda em crise fiscal produzida por seu modelo perdulário
Dados do último relatório bimestral do governo federal sobre receitas e despesas, apresentados no dia 22 de novembro deste ano, surpreendem ao revelar uma redução de R$ 5 bilhões de crédito extraordinário utilizado para socorrer o Rio Grande do Sul, em razão dos alagamentos que acometeram o estado.
O Ministério do Planejamento justifica a redução da ajuda afirmando que a mudança “decorre do movimento combinado de redução das dotações não empenhadas de créditos extraordinários que tiveram perda de eficácia”.
GOVERNO FALA EM REDIRECIONAMENTO DE RECURSOS
A pasta comandada por Simone Tebet diz que houve redução de R$ 6,9 bilhões e ampliação de repasses de R$ 2,9 bilhões na contabilidade que abarca não só a ajuda ao Rio Grande do Sul, mas ao combate a incêndios em diversos pontos do Brasil.
Em setembro deste ano, o secretário do Tesouro, Rogério Ceron, havia dito à agência de notícias Bloomerang Línea que cancelaria até R$ 10 bilhões dos créditos extraordinários que foram autorizados, no qual a maior fatia seria para a reconstrução do estado. Em seguida, disse que não mais o faria.
Antes, a verba total prevista no relatório era de R$ 38,6 bilhões, mas o relatório deste mês traz uma redução considerável para o tamanho do desafio no sul do país, caindo para R$ 33,6 bilhões, subtração de R$ 5 bilhões.