Prefeito ainda não definiu quantos colégios da rede municipal serão militarizados
Após a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovar a militarização de colégios estaduais e municipais na última terça-feira (21), o prefeito paulistano, Ricardo Nunes, (MDB) confirmou, neste domingo (26), a adesão do Programa Escola Cívico Militar por parte da rede municipal.
O gestor, no entanto, disse ainda não saber especificar quantos colégios participarão do projeto. As declarações ocorreram em entrevista ao portal Metrópoles.
O governador Tarcísio de Freitas deve sancionar o projeto nesta segunda-feira (27), em cerimônia no Palácio dos Bandeirantes. Segundo ele, até 100 escolas da rede estadual serão militarizadas.
O Programa Escola Cívico-Militar vai direcionar ao menos um policial militar da reserva para cada escola integrante do programa. O agente será o monitor responsável por promover atividades extracurriculares que visam enfrentar a violência e promover a paz no ambiente estudantil.
O projeto foi criado após o governo Lula (PT) encerrar o programa federal instaurado na gestão Bolsonaro (PL).
“O objetivo do modelo é o desenvolvimento de um ambiente escolar que promova avanço no processo de ensino-aprendizagem, a gestão de excelência dos processos educacionais, pedagógicos e administrativos e o fortalecimento de valores humanos e cívicos”, afirma a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo.