Manifestantes eram contra escolas cívico-militares
Nesta terça-feira (21), estudantes de extrema-esquerda protestaram, na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), contra a votação do projeto de lei que prevê a implementação de escolas cívico-militares nas redes estadual e municipal de ensino. Eles acabaram detidos.
Imagens foram divulgadas nas redes sociais.
A Secretaria da Segurança Pública disse, em nota, que a Polícia Militar (PM) acompanhou a manifestação “para garantir a segurança dos participantes do ato e de pessoas no plenário, em votação. Alguns manifestantes foram detidos após tentarem invadir o local. As imagens serão analisadas pela PM e a ocorrência será apresentada na delegacia do Campo Belo”.
Durante o intervalo da sessão, antes da votação do projeto, alguns “terroristas” também invadiram o plenário. Eles foram imobilizados e levados para fora do plenário. Pelo menos sete militantes foram detidos e encaminhados ao posto da Polícia Civil da Assembleia.
A Alesp também emitiu nota sobre o caso e disse que “na tarde desta terça-feira (21), alguns manifestantes tentaram invadir o plenário Juscelino Kubitscheck da Assembleia Legislativa de São Paulo. Os invasores foram contidos pela Polícia Militar e apresentados à Polícia Civil”.
No Instagram, o deputado federal Coronel Assis (União Brasil-MT) chamou os manifestantes de terroristas.
“Terroristas de esquerda travestidos de militantes são presos ao tentarem impedir a votação do Projeto de Lei Complementar 9/2024 – de autoria do governador Tarcísio de Freitas – que autoriza a criação do Programa Escola Cívico-Militar na rede estadual de ensino”, escreveu o parlamentar.
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) disse que se o grupo estivesse “na escola não aconteceria nada disso”.