Pesquisadora que expôs Janja e Daniela Lima aceita ir à Câmara

Convite foi feito pelo deputado Nikolas Ferreira

A pesquisadora Michele Prado aceitou o convite do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) para ser ouvida na Câmara dos Deputados acerca de suas alegações sobre um gabinete de ódio da esquerda e a criação de uma milícia digital pela primeira-dama, Janja da Silva.

A confirmação foi anunciada publicamente por Michele, em suas redes sociais, na manhã desta quarta-feira (15).

“Prezado deputado Nikolas Ferreira, reconsiderei o convite para falar ao Congresso e aceitarei esclarecer, baseada na verdade dos fatos, todas as informações a respeito do episódio e me defender das mentiras que a brutal campanha de cyberbullying contra mim, oriunda, principalmente, de setores de esquerda, tem disseminado nas redes”, escreveu.

Michele chegou a declinar do convite e, segundo Nikolas, de forma respeitosa. Em resposta à mudança de ideia da pesquisadora, o parlamentar informou que o requerimento será votado na reunião da próxima quarta (22).

“Ontem, quando apresentei o convite da pesquisadora Michele Prado para prestar depoimento na Câmara acerca de uma denúncia da existência de Milícias Digitais no Governo Lula, ela, respeitosamente, negou o convite. Contudo, hoje recebi a informação da sua reconsideração em relação ao convite, dizendo que foi aceito. Conversei com o presidente da Comissão de Comunicação e o requerimento será votado na reunião da semana que vem, na quarta-feira dia 22/05. Sendo aprovado, marcaremos a data do depoimento em conjunto com a sra. Michele. Que os fatos sejam esclarecidos”, escreveu Nikolas.

Michele foi desligada na última segunda (13) do grupo de pesquisa do qual fazia parte na Universidade de São Paulo (USP), após desmentir uma informação falsa repassada pela jornalista Daniela Lima, da GloboNews.

Em seu perfil no X, ela também denunciou uma milícia digital criada pela primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja. Após as denúncias, Michele, que é pesquisadora de extremismos políticos, relatou que sofreu ameaças.

“Um monte de gente cometendo crime de cyberbullying contra uma pessoa. Mas esse cyberbullying quando vem da esquerda é socialmente aceito. Até quando?”, escreveu.

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