A ordem partiu da juíza Fernanda Ajnhorn, do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul
A Meta, responsável pelo Facebook e Instagram, deve excluir as publicações do influenciador Dilson Alves da Silva Neto, conhecido como Nego Di. A ordem partiu da juíza Fernanda Ajnhorn, do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS). As informações foram publicadas pelo jornal Gazeta do Povo neste sábado, 11.
Em postagens Nego Di afirmou que o governo do Rio Grande do Sul e a Brigada Militar vetaram o uso de barcos e jet skis privados, para resgate em Canoas (RS). Trata-se de uma das cidades mais impactadas pelas recentes inundações no Rio Grande do Sul.
A ação contra as postagens de Nego Di foi iniciada pelo Ministério Público gaúcho. O órgão argumentou que o influenciador publicou vídeos em suas redes sociais, onde voluntários falavam sobre a proibição do tráfego desses veículos, por causa da falta de habilitação dos condutores.
A juíza concedeu a liminar e determinou que futuras publicações semelhantes pelo influenciador resultarão em uma multa de R$ 100 mil.
Críticas e monitoramento de publicações do influenciador Nego Di
Nego Di, envolvido em campanhas de arrecadação e ações de resgate, criticou a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva, na ajuda humanitário do Rio Grande do Sul.
Josiane Camejo, subprocuradora-geral de Justiça para Assuntos Jurídicos, disse ao jornal Zero Hora que o Ministério Público estadual colabora com uma empresa de tecnologia, para monitorar publicações que disseminem informações que a Justiça considera falsas.
Hernani Fortini, advogado de Nego Di, contestou a classificação das informações como fake news. Ele afirmou que o objetivo das postagens era pressionar o governo a fazer as correções necessárias.
“Felizmente, as situações denunciadas foram corrigidas ou houve melhor orientação dos servidores na linha de frente”, declarou Fortini, conforme noticiou o jornal Gazeta do Povo.