A cena constrangedora foi transmitida ao vivo pelo TV Brasil e os canais da rede pública de comunicação nas plataformas sociais. Lula foi a ‘estrela’ principal no ato em comemoração ao Dia do Trabalhador, nesta quarta.
Tudo preparado como manda o figurino, buscando, de uma vez por toda, o almejado público impactante para sair bem na foto e calar os conservadores e suas comparações com os grandiosos e orgânicos atos de Jair Bolsonaro.
Organizado por todas as centrais sindicais, divulgado com grande antecedência, em um feriado, tarde de sol e o local escolhido – o estacionamento da arena do Corínthians, ao lado da estação do metrô e em uma região populosa e cercada de dezenas de edifícios do condomínio mais popular da cidade, a Cohab.
Mas flopou miseravelmente e havia, no máximo, mil pessoas, a maioria vestindo as camisas coloridas de movimentos sociais e segurando bandeiras sem as cores verde, amarelo, azul e branco.
Diante da vergonha, Lula perdeu a paciência diante das câmeras e acusou um de seus ministros pela falta de gente:
“Falei com o Márcio da Secretaria-Geral da Presidência da República.
Não pensem que vai ficar assim!
Ele é que o responsável pelo movimento social brasileiro e não pense que vai ficar assim. Você sabe que ontem eu conversei com ele sobre esse ato e disse pra ele – márcio o ato está mal convocado, não fizemos o esforço necessário pra levar a quantidade de gente que era preciso falar”.
Uma situação constrangedora para Márcio Macedo – que é deputado federal e ocupa o cargo de ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República – que estava ao lado de Lula no momento em que teve sua atenção chamada diante de todos.
Vale lembrar que hoje Lula não pode contar com a presença da militância do MST, que está correndo o país para invadir propriedades privadas…