O Brasil ficou estupefato quando, em 30 de junho de 2023, por maioria de votos (5 a 2), o Plenário do TSE declarou a inelegibilidade do ex-presidente da República Jair Bolsonaro por oito anos, contados a partir das eleições 2022.
A causa da inelegibilidade: Reunião com embaixadores estrangeiros para apresentar um panorama sobre as eleições (2022).
A acusação: Abuso do poder político.
Só para constar, nenhum dos embaixadores votou em Bolsonaro, por óbvio.
Mas Jair Messias Bolsonaro foi tornado inelegível com o relatório do ministro Benedito Gonçalves (dispensa apresentações), tendo como presidente do TSE o ministro Alexandre de Moraes, hoje sob denúncias internacionais de censura a apoiadores de Jair Bolsonaro no período das eleições de 2022.
Uma reflexão trazida à tona pelo mais comunista dentre os comunistas, o presidente do PCO (Partido da Causa Operária) Rui Pimenta através do seu Twitter (X) nos faz refletir:
“A inelegibilidade de Bolsonaro é absurda. Ele foi declarado inelegível por fazer uma conferência de imprensa. Ele chamou os embaixadores para fazer uma conferência. Não vejo isso como causa para justificar inelegibilidade. Os que apoiam Alexandre de Moraes falarão que isso é legal. Eu não vejo como mentir para as pessoas irá favorecer a luta em defesa dos trabalhadores, a luta revolucionária e socialista”.
Agregado a tudo isso, a jornalista Malu Gaspar, da Globo, em sua coluna de 15 de abril, afirma com todas as letras que no TSE existe “um grupo que atua na órbita de influência do presidente do TSE”.
Malu Gaspar constata isso em relação a votação da cassação do senador Jorge Seif (100% bolsonarista) de Santa Catarina, que mesmo sendo absolvido pelo TRE/SC por unanimidade da acusação de abuso de poder econômico, a órbita influenciada por Moraes pretende cassá-lo.
Não passou da hora de anular esse julgamento da inelegibilidade de Bolsonaro, diante de tantas denúncias que “orbitam” Alexandre de Moraes?