De uma coisa não se pode duvidar: o brasileiro é um povo que respeita e segue fielmente suas tradições e cacoetes.
Uma delas, folclore mesmo, é a de se divertir sempre com as invencionices da esquerda, enquanto Lula e seus micos amestrados detonam o país.
Areia nos olhos, cortina de luxe – by janja’s -de fumaça. Estratégia antiga, do início da humanidade, mas que parece sempre funcionar.
Joias desviadas, móveis afanados, cartão de vacina falsificado, topete escandaloso e fascista, baleia amuada, perfume duvidoso, facada falseta, tudo serve pra jogar areia nos olhos do povaréu incauto que deixa cada vez mais grana no mercado levando cada vez menos pra casa.
Isso quando vai ao mercado. Isso quando tem emprego.
O alvo é sempre o mesmo, Jair Bolsonaro.
Agora é o caso da ‘fuga pra embaixada da Hungria.’ Parece obsessão com o ex-presidente, mas não é.
É caso pensado mesmo, ao atacar um homem chamado de mito e que arrasta multidões por onde passa.
O que poderia funcionar melhor para distrair a massa, enquanto a economia afunda, o déficit é de trilhão e falta grana pra pagar compromisso do governo?
Nada, só mesmo, talvez, um terremoto destruindo o Rio de Janeiro.
Ninguém deixou de notar que quase todo santo dia pipoca uma denúncia sobre votações secretas de parlamentares na madrugada criando mais uma emenda ou decreto visando colocar mais areia na vaselina do pobre brasileiro.
O desgoverno lulista fracassa miseravelmente nos supermercados, no custo de vida e nos postos de gasolina, mas vai muito bem, obrigado, nas estatísticas fajutas que fabrica.
E, naturalmente, na imprensa mal cheirosa que o apoia, a cada dia inventando uma sobre Bolsonaro.
Por Marco Angeli Full | Artista plástico, publicitário e diretor de criação.