PF indicia Bolsonaro por suposta falsificação em cartão de vacina

Ex-presidente foi indiciado por associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema público

A Polícia Federal (PF) decidiu indiciar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelos crimes de associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema público no caso que apura a suposta falsificação de certificados de vacinas de Covid-19.

Além do ex-chefe do Executivo, o tenente-coronel Mauro Cid e o deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ) também constam da lista de indiciados. No caso de Cid, também foi apontada a suposta prática de crime de uso indevido de documento falso.

Desde o ano passado, o ex-presidente virou alvo de uma operação que apurava um suposto esquema de adulteração de cartões de vacina. No dia 3 de maio, agentes da PF estiveram na casa de Bolsonaro e apreenderam o celular dele.

Na data em que as buscas foram realizadas, Bolsonaro conversou com jornalistas e negou veementemente ter se vacinado contra a Covid-19. Além disso, o ex-presidente também disse não ter ocorrido adulteração nos dados do cartão dele e da filha, Laura.

Também no dia 3 de maio, a PF prendeu seis pessoas, entre elas o coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro durante o mandato dele como presidente da República. De acordo com a PF, teriam sido emitidos certificados de vacinação com dados falsos em nome de Cid, da esposa dele e das três filhas do casal.

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