O pastor expôs diferenças de tratamento entre manifestações da direita e da esquerda
Neste domingo (25), o pastor Silas Malafaia discursou na Avenida Paulista e defendeu o Estado Democrático de Direito. Em sua fala, o pastor listou algumas situações históricas, e mostrou o quanto as decisões do Judiciário são diferentes em relação a atos da esquerda, e atos da direita.
“Não vim aqui atacar o Supremo Tribunal Federal porque quando você ataca uma instituição, você é contra a República e contra o Estado Democrático de Direito, mas eu vou mostrar aqui a engenharia do mal para prender Bolsonaro, a engenharia do mal para acabar com o Estado Democrático de Direito”.
O líder evangélico listou vários atos da esquerda, principalmente organizados pelo MST e pelo Partido dos Trabalhadores, contra o STF. Inclusive com pichações e incêndios de prédios públicos em Brasília em vários anos, como 2006, 2014, 2016 e 2017.
“Em 2014, o MST tentou invadir o STF, 30 policiais foram feridos e oito ficaram em estado grave e ninguém foi chamado de golpista. Em 2017, tentaram derrubar o presidente Michel Temer e não foram chamados de golpistas, mas de manifestantes”, recordou.
Malafaia comparou a falta de rigidez jurídica com essas manifestações, com o que aconteceu com o 8 de janeiro de 2023, onde mais de 1,5 mil pessoas foram presas.
“O povo tem que saber quem está por trás daquela safadeza e daquela baderna. O Flávio Dino assistia da janela, não fez nada. O GSI e a Abin informaram a Lula. Por que o chefe do GSI não foi preso a mando de Alexandre de Moraes? Por que ele não foi indiciado? Isso é uma narrativa vergonhosa, golpe contra um mandatário tem arma, tem bomba”, continuou.
O pastor também lamentou sobre as penas aplicadas aos manifestantes e disse que o ministro Alexandre de Moraes tem sangue em suas mãos pela morte de Cleriston Cunha, mais conhecido como Clezão, que faleceu em 20 de novembro preso na Papuda.
Diante dessas informações, ele questionou o momento jurídico do país, dizendo que até mesmo parlamentares estão com medo de falar e serem penalizados pelo STF, assim como a população que teme voltar a se manifestar.