Covid: Estudo associa vacinas a pequeno aumento de doenças

Pesquisa citou Pfizer, Moderna e AstraZeneca

Um estudo associou vacinas a um pequeno aumento de doenças cardíacas e cerebrais. Detalhes do texto foram publicados, nesta segunda-feira (19), no site da Forbes, de quem são as informações.

De acordo com a pesquisa, “as vacinas contra a Covid de empresas como Pfizer, Moderna e AstraZeneca foram associadas a ocorrências raras de doenças cardíacas, cerebrais e sanguíneas”.

“Pesquisadores da Global Vaccine Data Network – um braço de pesquisa da Organização Mundial da Saúde (OMS) – analisaram as taxas esperadas versus as observadas de 13 condições médicas que foram consideradas “eventos adversos de interesse especial” em uma população de estudo de 99 milhões de pessoas vacinadas em oito países, tornando o maior estudo de vacina Covid até o momento”, reportou.

Os casos raros de miocardite foram identificados na primeira, segunda e terceira doses das vacinas de mRNA da Pfizer-BioNTech e Moderna. A pesquisa foi publicada na revista Vaccine.

Uma doença cardíaca chamada pericardite apresentou um risco de acontecer 6,9 vezes mais em pessoas que tomaram uma terceira dose da vacina de vetor viral da AstraZeneca. Já a primeira e a quarta doses da vacina da Moderna tiveram um risco aumentado de 1,7 e 2,6 vezes, respectivamente.

Também foi descoberto um risco 2,5 vezes maior de desenvolver a rara doença autoimune síndrome de Guillain-Barré entre quem tomou a vacina da AstraZeneca, além de um risco 3,2 vezes maior de desenvolver coágulos sanguíneos entre a mesma população.

Um risco 3,8 vezes maior de desenvolver o distúrbio neurológico encefalomielite disseminada aguda foi percebido após a administração da vacina Moderna, e um risco 2,2 vezes maior após a vacina da AstraZeneca.

Estima-se que número de vacinas contra a Covid administradas em todo o mundo seja 13,5 bilhões, conforme a organização de pesquisa científica Our World in Data.

Por volta de 71% da população mundial recebeu pelo menos uma dose da vacina da Covid-19.

Apesar dos dados, o CEO da empresa de biotecnologia Centivax, Jacob Glanville, que não está envolvido no estudo, disse à Forbes que “ser vacinado é, de longe, a escolha mais segura”.

“As probabilidades de todos esses eventos adversos ainda são muito, muito maiores quando infectado com SARS-CoV-2 (COVID-19), portanto, ser vacinado ainda é de longe a escolha mais segura”, comentou.

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