Dono da casa onde estudante da UNB foi morto percebeu clima pesado entre os amigos de seu filho

O dono da casa em que o estudante de Educação Física da UNB, Lucas da Silva Resende Monte, de 20 anos, foi encontrado morto contou à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) que o ambiente entre o jovem e três amigos era de harmonia quando o grupo chegou à residência dele, mas que sentiu um clima pesado horas depois.

O homem é pai do colega que chamou Lucas para a casa no Condomínio Alto da Boa Vista, em Sobradinho (DF), onde o estudante foi encontrado morto nesta terça-feira (13).

De acordo com o depoimento prestado a polícia, o filho dele chegou com Lucas e mais dois amigos na madrugada de sábado (10).

O pai do anfitrião disse que passou a noite com o grupo, os ajudou a montar uma fogueira e preparou comida para eles.

Durante a manhã de sábado, o homem disse que todos ficaram no andar de baixo da casa “assistindo filmes” e que “o clima era de harmonia”.

Por volta de meio-dia, ele disse ter saído de casa para visitar um amigo e só voltou às 20h. Ele contou à polícia que, quando chegou na casa, percebeu que “o clima estava pesado”. Preocupado, teria perguntado aos meninos se estava tudo certo. Foi nesse momento que o filho disse ao pai que Lucas havia saído.

O dono da casa ainda contou que o grupo chegou a sair para procurar pelo estudante, mas não o encontrou.

Uma perícia da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) aponta que Lucas da Silva Resende Monte (foto em destaque) pode ter sido golpeado e morto no mesmo local em que o corpo foi encontrado: no fundo do quintal da casa do seu amigo.

Lucas foi encontrado sem vida com sinais de violência dentro do condomínio. Ele apresentava perfurações no peito e suspeita-se que uma faca de cozinha tenha sido utilizada para atingi-lo.

O morador do imóvel relatou ainda que soube de “um fato que causou desconforto em Lucas” e que o universitário teria tentado “ficar” com um dos colegas dentro da casa, mas foi rejeitado. Teria sido após a negativa, que Lucas supostamente deixou o local “por uma saída lateral”.

Relatos dos estudantes indicam que houve consumo de droga na residência. Lucas teria usado LSD e maconha no dia em que desapareceu.

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