Renata Agostini é mais uma jornalista a deixar a CNN Brasil, seguindo Thais Arbex, depois de trabalhar por quatro anos na emissora.
O anúncio de sua saída foi feito pela própria jornalista através de suas redes sociais.
Segundo informações, a produção de um documentário sobre os eventos de 8 de janeiro teria gerado tensões internas.
Foi relatado que Agostini, juntamente com Arbex e Jussara Soares, desempenhou um papel central na criação do documentário que marcou o aniversário de um ano dos atos de 8 de janeiro, transmitido pela emissora. Contudo, após a fase de gravação, as jornalistas foram excluídas do processo de edição e somente visualizaram o trabalho finalizado na exibição.
Isso deu início a uma série de descontentamentos.
Ainda segundo informações de uma fonte, uma entrevista previamente acordada com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) acabou sendo conduzida pelo âncora Leandro Magalhães, e não por uma das três jornalistas envolvidas no documentário. Elas expressaram insatisfação por considerarem que Leandro foi leniente nas suas interações com o ex-presidente, em vez de confrontar suas declarações.
As jornalistas levaram suas reclamações à direção do canal, solicitando que seus nomes fossem omitidos dos créditos a partir do segundo dos cinco episódios previstos.
A sequência de eventos desagradáveis culminou no desligamento de Thais Arbex da emissora na quarta-feira (31), que partiu para integrar a equipe do novo ministro da Justiça e Segurança Pública (MJSP) do governo Lula, Ricardo Lewandowski, que tomou posse na quinta-feira (1°).
Renata Agostini havia manifestado seu desejo de sair logo após a estreia do documentário, em 9 de janeiro, mas somente formalizou sua saída nesta sexta. Durante esse período, a jornalista já não aparecia nas transmissões do canal.
Mais de um ano depois e o fatídico 8 de janeiro continua gerando polêmicas e repercussões negativas.
Aí vai uma pergunta: Você quer descobrir o que realmente aconteceu no 8 de janeiro?