Israel respondeu imediatamente à ativista sueca em seu perfil no Twitter/X: ‘As vítimas do massacre do Hamas poderiam ter sido seus amigos’
A ativista ambiental Greta Thunberg, de 20 anos, que anda calada com relação ao aumento expressivo das queimadas na Floresta Amazônica nos últimos seis meses, direcionou seu poder de fogo para outro alvo. Na sexta-feira 20, a jovem fez uma postagem em defesa da Palestina.
A foto de Greta, segurando um cartaz com os dizeres em inglês “stand with Gaza” (apoie Gaza) ao lado de mais três ativistas com cartazes semelhantes, foi colocada em todas as suas redes sociais e conquistou uma enxurrada de críticas em vários idiomas.
Ela não prestou apoio a Israel, país que foi atacado por terroristas do Hamas em 7 de outubro. Israel foi imediato no “puxão de orelha” na garota que parece não se cansar de causar polêmicas.
Em seu perfil no Twitter/X, o governo israelense escreveu que “o Hamas não usa matérias sustentáveis para seus foguetes”. E acrescentou: “os que massacraram israelenses inocentes”.
Com fotos de jovens da idade de Greta mortos nos ataques do Hamas, a postagem do governo de Israel diz, em mensagem direcionada à jovem: “As vítimas do massacre do Hamas poderiam ser seus amigos”.
No Instagram, a top model israelense Anya Martirosov escreveu em hebraico com uma bandeirinha de Israel: “Como se diz ‘menina dolorosa’ em inglês?”
Críticas também no Brasil
As reações no Brasil também foram rápidas. A economista Renata Barreto, em seu perfil no Instagram com mais de 1 milhão de seguidores, fez uma postagem com a foto de Greta e questionou o fato de a ativista não ter falado “absolutamente nada sobre o ataque terrorista que deixou mais de 1,3 mil mortos, mais de 3 mil feridos e outros ainda sequestrados”.
Para Renata, a Organização das Nações Unidas “e a mídia ajudam a construir a persona desse tipo de militante”. De acordo com a economista, posturas como a de Greta só ajudam a “idiotizar as massas, principalmente os mais jovens.”
Greta fez um adendo tentar corrigir a mancada
Neste sábado, 21, quase 24 horas depois da desastrosa postagem e das críticas que não param de aumentar, a garota sueca fez um adendo no Instagram tentando aliviar a situação para o seu lado.
No mesmo post, ela escreveu que achava estar implícito e não ser necessário explicar antes que ela é “contra os ataques horríveis do Hamas”.
Greta repetiu que sua posição era somente de pedir o cessar-fogo imediato, a justiça e a liberdade para os palestinos e civis afetados. Assim, ela seguiu sem defender publicamente o país que foi alvo de terroristas.