Israel passaria a não fornecer mais energia, água e serviços de infraestrutura
O Ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, apresentou, nesta sexta-feira, 20, um plano de guerra para o país. Gallant disse que Israel não terá mais “responsabilidades pela vida na Faixa de Gaza” quando o conflito terminar.
O ministro disse que a operação quer trazer uma “nova realidade” para a Faixa de Gaza e se destina a garantir a “segurança de cidadãos israelenses”.
Nesse caso, Israel abandonaria sua responsabilidade, de acordo com o direito internacional, como potência ocupante na região.
Até o ataque de 7 de outubro, cometido pelo grupo terrorista Hamas, Israel fornecia eletricidade, água e outros serviços de infraestrutura em Gaza. Também permitia a entrada de um número limitado de habitantes no país para trabalhar.
O ministro Gallant disse que o conflito se dividiria em três fases. A primeira consistiria no atual bombardeio aéreo e operações terrestres destinadas a neutralizar os terroristas e destruir sua infraestrutura.
Ele afirmou que Israel, no momento, se encontra nessa primeira fase do plano de ação, que inclui ataques em Gaza.
Reféns do Hamas
Israel atualizou o número de pessoas que os terroristas detêm como reféns. Estima-se que cerca de 203 pessoas estão sob o domínio do Hamas na Faixa de Gaza.
Segundo as Forças de Defesa de Israel (FDI), a maioria dos reféns estão vivos, mas não especificaram quantos deles são israelenses e quantos são de outros países.
Segundo a entidade, mais de vinte dos reféns têm menos de 18 anos, enquanto cerca de dez a vinte deles têm mais de 60 anos.
Alguns corpos recuperados em Israel depois do ataque não foram identificados e as buscas por corpos próximos à fronteira com a Faixa de Gaza continuam.