Aluno da Cambridge, que ocupa cargo de posição na universidade, endossou conteúdos antissemita nas redes sociais e gerou revolta
A Universidade de Cambridge entrou em uma polêmica nesta semana, depois do estudante Harvey Brown, representante dos interesses dos alunos, curtir tuítes a favor dos ataques do Hamas contra Israel.
De acordo com reportagem do jornal britânico The Telegraph, publicada na quarta-feira 11, os conteúdos endossados por Brown foram publicados no dia do atentado terrorista.
“Hoje, sábado 7, deveria ser uma celebração para os apoiantes da democracia e dos direitos humanos em todo o mundo, à medida que os habitantes de Gaza escapam da sua prisão ao ar livre e os combatentes do Hamas cruzam para os seus colonizadores”, diz o texto feito por um perfil pró-Palestina e curtido pelo estudante, mas já deletado.
O jovem também apoiou uma publicação de Rivkah Brown, editora do site de extrema esquerda Novara Media, com críticas à reação de Israel aos bombardeios do Hamas.
Reação na Cambridge, sobre ataques do Hamas contra Israel
Judeus da universidade se mobilizaram, nesta semana, pedindo a saída de Brown do cargo de representante, vinculado à União dos Estudantes da Cambridge, uma espécie de grêmio estudantil.
O caso é mais combustível para uma crise interna na Cambridge, que enfrenta uma revolta de estudantes e professores, por causa do silêncio da faculdade, sobre as atrocidades praticadas contra Israel, noticiou o The Telegraph.
Conforme o jornal, a vice-reitora da Cambridge, Deborah Prentice, tem minimizado a extensão da tragédia em Israel e evitado criticar o Hamas.