Governo Lula é criticado por tratar assassinato como falecimento

Web se manifestou contra nota sobre vítima de ataque terrorista do Hamas

Nesta terça-feira (10), o governo brasileiro foi criticado nas redes sociais por causa de uma nota emitida sobre a morte do brasileiro Ranani Glazer, de 24 anos, que foi vítima do ataque terrorista do Hamas, em Israel. A publicação do Itamaraty, na plataforma X, antigo Twitter, foi marcada por uma observação de leitores, que marcaram que o jovem foi assassinado.

Os comentários no post do Itamaraty ficaram indisponíveis. Já o esquerdista Lula (PT), em seu perfil, não limitou comentários, mas deixou a mesma mensagem da nota oficial do governo sobre a morte de Ranani.

“O governo brasileiro tomou conhecimento, com profundo pesar, do falecimento do cidadão brasileiro Ranani Nidejelski Glazer, natural do Rio Grande do Sul, vítima dos atentados ocorridos no último dia 7 de outubro, em Israel. Ao solidarizar-se com a família, amigas e amigos de Ranani, o Governo brasileiro reitera seu absoluto repúdio a todos os atos de violência, sobretudo contra civis”, diz a nota.

O jovem era um dos três brasileiros desaparecidos após um atentado no último sábado (7) em um festival de música no sul de Israel. Glazer era natural de Porto Alegre e vivia em Israel há sete anos, sendo cidadão brasileiro-israelense.

Hamas já parabenizou Lula por vitória nas eleições

Ranani prestou serviço militar no país. Ele participava do festival de música eletrônico Universo Paralelo que acontecia próximo à Faixa de Gaza, na região sul de Israel, no último sábado, quando o grupo terrorista Hamas invadiu o local.

O brasileiro chegou a gravar um stories no Instagram selecionando apenas os melhores amigos para visualizarem as cenas de guerra enquanto ele corria em direção a um bunker.

“É triste ter que estar nesta situação. Espero que não sejam os meus últimos stories (…). Foi cena de filme, pessoas correndo procurando um lugar para se esconder”, declarou Ranani.

Glazer morava no sul de Tel Aviv há quatro meses e dividia a casa com três colegas, entre eles o brasileiro Igor Maier, que revelou ao Pleno.News que Ranani morava em Israel há cerca de sete anos e trabalhava como entregador de aplicativo.

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