O pedido assinado por mais de 50 parlamentares pede a Procuradoria-Geral Eleitoral que investigue se a campanha de Lula cometeu crime eleitoral em 2022.
A campanha do petista teria omitido de sua prestação de contas ao TSE serviços da agência Polo Marketing Digital, de Niterói (RJ).
O caso foi relatado com detalhes no site “O Bastidor”.
Dois profissionais da Polo, um redator e um designer gráfico, movem ações contra a dona da agência e o Diretório Nacional do PT na Justiça trabalhista em Brasília.
Alegam terem sido contratados sem carteira assinada e com jornada de trabalho substancialmente maior durante a campanha.
O site reproduziu conversas de WhatsApp que comprovariam essas atividades, como a produção de cards para o debate entre Lula e Jair Bolsonaro na CNN, em outubro de 2022.
A denúncia dos deputados alega que o caso configura abuso de poder econômico por fraude na prestação de contas e falsidade ideológica eleitoral.
O texto argumenta que a omissão dos serviços da agência visa “obter vantagens imediatas e influenciar os resultados eleitorais de acordo com interesses específicos”.
Se a Justiça Eleitoral tiver a centésima parte do rigor que teve com o ex-presidente Bolsonaro, Lula não vai conseguir escapar.