As eleições primárias da Argentina definiram neste domingo (13) os candidatos à presidência para as eleições de 22 de outubro.
Mais do que isso, mostraram a força da direita e expuseram a crise da esquerda no país vizinho.
Com mais de 90% das urnas apuradas, o economista Javier Milei venceu o pleito e mostrou sua força para daqui a dois meses, quando os argentinos de fato escolherão seu novo presidente.
Autodefinido como “anarcocapitalista”, o outsider, candidato único do A Liberdade Avança, alcançou 30,26% dos votos.
Chamado de Bolsonaro argentino, Milei recebeu o apoio decisivo do ex-presidente brasileiro na véspera da votação.
Em diversas oportunidades na campanha, criticou o “socialismo” de Luiz Inácio Lula da Silva, o que indica estremecimento das relações entre os dois países caso o ultraliberal confirme o favoritismo adquirido nas prévias, conhecidas como Paso (Primárias, Abertas, Simultâneas e Obrigatórias).