Fernando Holiday vai para o PL e quer Bolsonaro como padrinho

Vereador visa se eleger para a Câmara dos Deputados

Sem partido desde que saiu do Republicanos em 2022, o vereador de São Paulo e ex-integrante do MBL (Movimento Brasil Livre), Fernando Holiday, está prestes a se filiar ao Partido Liberal (PL). Segundo informações da colunista Roseann Kennedy, do Estadão, a cerimônia de filiação ocorrerá na próxima terça-feira (25) e contará com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a quem Holiday agora considera como um padrinho político.

As opiniões do vereador sobre o ex-chefe do Executivo vêm sofrendo idas e vindas. O parlamentar o apoiou na corrida presidencial de 2018, mas posteriormente declarou ter se arrependido, passando a adotar um tom mais crítico em relação a Bolsonaro. Agora, Holiday está se reaproximando do ex-líder do Planalto e busca abrigo em sua sigla para concorrer à Câmara dos Deputados em 2026.

“A ideia é que eu tenha um período sem mandato para focar na construção da candidatura a deputado federal em 2026. A polarização ainda vai seguir por muito tempo na política e, com certeza, terá reflexo nas eleições municipais. A ideia é fortalecer a ala jovem do PL e fazer contrapor à esquerda”, assinalou o vereador.

Holiday afirma que apoiará a candidatura de Lucas Pavanatto, comentarista da Jovem Pan, para o legislativo municipal, e que deve endossar a reeleição de Ricardo Nunes (MDB) na prefeitura de São Paulo.

“Faremos a filiação de um grupo de jovens, cerca de 20, para fortalecer o PLJ (PL Jovem) de São Paulo. Além de mim, terá a filiação do Lucas Pavanato, comentarista da Jovem Pan, que será meu candidato a vereador em São Paulo”, acrescentou.

Holiday trocou de partidos com frequência nos anos recentes. Ele foi eleito em 2020 pelo Patriota, mas foi expulso após críticas a Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados. Em maio de 2021, ele se filiou ao Partido Novo, mas também deixou a sigla, considerando que o ex-presidente da legenda “destruiu as bases do partido”. Ele seguiu, então, para o Republicanos, mas saiu nove meses depois após não conseguir se eleger para a Câmara dos Deputados.

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