Kauane, a mulher de Hissam Hussein Dehaini, tem apenas 16 anos de idade
O prefeito de Araucária (PR), Hissam Hussein Dehaini (Cidadania), está aproveitando as férias no Caribe ao lado da mulher, uma adolescente de 16 anos de idade. Ele tem 65 anos.
A adolescente Kauane Rode Camargo faz ensino médio em um colégio cívico-militar de Araucária e está de recesso escolar. Dehaini aproveitou as férias da primeira-dama para descansar no cenário paradisíaco.
Do Caribe, Kauane publicou as fotos com o marido nas redes sociais. “Dormi e acordei aqui”, disse a adolescente, em uma das publicações.
O casamento do prefeito com a adolescente causa polêmica nas redes sociais desde abril, quando a união se tornou pública. Apesar da grande diferença de idade, supostamente não há ilegalidade na relação de Dehaini e Kauane. Isso porque os pais dela avalizaram o casamento.
Prefeito casado com adolescente nomeou sogra e já foi preso duas vezes
Kauane ficou em segundo lugar na edição de 2022 do concurso Miss Araucária, na categoria Teen, de jovens entre 15 e 17 anos. A mãe dela, Marilene Rode, chegou a ganhar um cargo comissionado na prefeitura de Araucária.
No início de abril, Marilene foi promovida à secretária de Cultura. Isso ocorreu logo depois do casamento do prefeito com a filha. A tia de Kauane, Elizangela Rode, também teve cargo comissionado na prefeitura de Araucária. Ambas foram demitidas depois das críticas que Dehaini recebeu quando a situação se tornou pública.
O político já foi preso duas vezes, em 2000 e 2007. Antes de se tornar prefeito, Dehaini atuava como empresário. Ele foi investigado nos anos 2000, por associação para o tráfico de drogas.
Dehaini teve o nome ligado ao tráfico de drogas na Região Sul, razão por que teve de comparecer a uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) Nacional do Narcotráfico.
Em 2007, o prefeito foi preso pela Operação Metástase, da Polícia Federal, que investigou um esquema de fraudes em licitações da Fundação Nacional de Saúde (Funasa).
“Ele teve a prisão temporária (por cinco dias) decretada a partir da investigação sobre a morte do major Pedro Plocharski, assassinado por ordem do crime organizado há cerca de dois anos, em Curitiba”, informou o jornal Gazeta do Povo, em outubro de 2007.
A polícia não encontrou provas contra Dehaini, mas descobriu um esquema montado para fraudar licitações na Fundação Nacional de Saúde (Funasa) em Roraima.