Venezuela veta observadores europeus nas eleições de 2024

Anúncio foi feito pelo chavista Jorge Rodríguez, presidente da Assembleia Nacional da Venezuela

O presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, o chavista Jorge Rodríguez, disse, nesta quinta-feira (13), que nenhuma missão de observação eleitoral da União Europeia (UE) voltará ao país caribenho, após – segundo assegurou – o bloco ter enviado “emissários” para pedir para “serem convidados” às eleições presidenciais marcadas para 2024.

“Nós formalmente dizemos que não temos tempo para considerar seu pedido. (…) A vida, o futuro da Venezuela é decidido pelos venezuelanos. (…) Nenhuma missão europeia de observação volta aqui, não voltam porque são rudes, porque são colonialistas”, afirmou Rodríguez.

O político se pronunciou assim durante a discussão de um acordo, posteriormente aprovado por unanimidade, “em repúdio” a uma resolução do Parlamento Europeu em que condenava a decisão “arbitrária e inconstitucional” de inabilitar políticos antichavistas, bem como a interferência do governo de Nicolás Maduro no processo eleitoral do país.

“Nenhuma missão de observação da Europa virá aqui enquanto formos os representantes do Estado venezuelano”, reiterou Rodríguez.

O Parlamento Europeu criticou recentemente a inabilitação de políticos da oposição, como Leopoldo López, e candidatos às primárias do próximo dia 22 de outubro, entre eles Henrique Capriles e María Corina Machado, que buscam ser o rival do partido governista nas eleições presidenciais do ano que vem.

Com informações da EFE

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