Coronel Naime, que desmaiou na cela, já perdeu 14 kg na prisão

Militar estava com 110 quilos ao ser preso em fevereiro, mas atualmente pesa 96 quilos

O coronel Jorge Eduardo Naime, da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), que está preso desde o dia 7 de fevereiro deste ano no âmbito da investigação sobre os atos de 8 de janeiro, perdeu 14 quilos desde que foi detido. A esposa do policial, Mariana Naime, informou que ele pesava 110 quilos, estava pré-diabético e hipertenso quando foi preso. Atualmente, ele está com 96 quilos.

O policial militar foi levado ao hospital, na madrugada desta quinta-feira (13), após desmaiar na cela em que está preso, na Academia de Polícia, em Brasília. De acordo com informações divulgadas pela coluna Grande Angular, do site Metrópoles, Naime teria tentado se equilibrar em um armário, mas o móvel teria caído sobre ele.

Após o desmaio, o coronel foi levado ao Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), na capital federal, onde ele recebeu atendimento e fez exames para verificar se houve alguma fratura. Os médicos, porém, não encontraram qualquer trauma. No local, foi detectado que ele estava com pressão baixa e feito um ajuste na dose do remédio que ele usa para controlar a pressão.

De acordo com a esposa de Naime, ele estava com a pressão 6 por 4 ao ser atendido durante a madrugada. No entanto, segundo ela, o PM não teria feito exames para conferir os índices referentes à glicemia de forma a verificar se o quadro de pré-diabetes mudou.

“No hospital, não fizeram exame de sangue, apenas o check-up de trauma. Não sabemos se ele desenvolveu diabetes por causa do estresse ao qual está submetido com a prisão”, relatou Mariana.

O coronel completou, na última sexta-feira (7), cinco meses preso. Na véspera, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou o pedido de liberdade feito pela defesa de Naime por considerar que existiria risco de que, em liberdade, o militar comprometesse as investigações, a colheita de provas e a persecução penal.

Segundo a defesa, o coronel saiu de folga sete dias antes da invasão e depredação das sedes dos Três Poderes com autorização do alto-comando da corporação para fazer exames de saúde e descansar com a família. Na época do ocorrido, ele era o diretor do Departamento de Operações da PMDF.

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