Negros, pessoas com deficiência e indígenas também terão cotas no processo seletivo
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho (PT), anunciou, nesta terça-feira (4), que haverá cotas para pessoas trans, indígenas e quilombolas no concurso público para Auditor Fiscal do Trabalho.
A pasta contratará 900 novos servidores para a função, mas algumas dessas vagas serão preenchidas por cota, sendo 45% para negros, 6% para pessoas com deficiência, 2% para indígenas e outros 2% para pessoas trans.
Contratados para fiscalizar a existência de irregularidades como trabalho escravo, utilização de mão de obra infantil e violações às normas de segurança no trabalho, os auditores fazem parte do Ministério do Trabalho e recebem uma remuneração de R$ 21 mil mensais.
Atualmente, o país tem 1.933 auditores fiscais do trabalho, com as novas contratações o número chegará a 3 mil. Desde 2013 o governo federal não realiza concursos para a contratação desses profissionais.