A intrigante repercussão da mídia internacional sobre Bolsonaro

Em clima de “torcida”, parte da imprensa internacional celebrou inelegibilidade de Jair Bolsonaro.

A CBS, uma das maiores emissoras americanas, deu a seguinte manchete sobre o assunto: “Ex-presidente brasileiro barrado nas eleições até 2030 decide a Corte”.

O maior jornal de finanças do mundo, o Wall Street Journal afirmou no título que o TSE “obtém maioria para banir Jair Bolsonaro do cargo”.

O New York Times, porta-voz mundial dos progressistas citou que o “Brasil se move para barrar Bolsonaro do cargo por acusações de fraude eleitoral”. O jornal aponta que a sentença do TSE “desferiu um golpe significativo no movimento de extrema-direita do país”.

“Bolsonaro é inabilitado politicamente por abuso de poder e seus parlamentares já pedem anistia”, El Mundo, Espanha.

“Bolsonaro cassado por disseminar suspeitas infundadas sobre o sistema eleitoral brasileiro ante embaixadores de países estrangeiros”. Clarín, Argentina.

“Bolsonaro minou a democracia brasileira por falsamente alegar que as urnas eletrônicas eram vulneráveis a hackers e fraudes”, CNN americana.

“Mentiras Terríveis”, The Guardian (Reino Unido).

“Bolsonaro minou a democracia brasileira por falsamente alegar que as urnas eletrônicas eram vulneráveis a hackers e fraudes”. BCC de Londres.

Reparem que a imprensa, involuntariamente, destaca que o suposto crime de Bolsonaro foi de opinião, todos eles falam em ‘mentiras’, ‘alegações’, ‘disseminar informações’, mas simultaneamente omitem que, em seus países de origem, nenhuma dessas acusações daria margem à perda dos direitos políticos.

O único dos veículos tradicionais a pensar um pouco fora da caixa, foi a maior agencia de notícias do mundo, a inglesa REUTERS, com 171 anos de experiência, que deu a seguinte manchete: “Todos os olhos do Brasil em Michelle Bolsonaro, enquanto a carreira de seu marido implode”.

E o texto da Reuters continua dizendo que talvez as esperanças de Bolsonaro de concorrer em 2026 estejam encerradas, mas isso não significa que não haverá alguém de sobrenome Bolsonaro concorrendo à presidência daqui a três anos.

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