Pavinatto leu o posicionamento da empresa a respeito da denúncia
Nesta quarta-feira (28), a emissora Jovem Pan emitiu um comunicado sobre a ação civil do Ministério Público Federal (MPF) que pede o cancelamento de três concessões de rádios concedidas à empresa.
O editorial, lido pelo apresentador Tiago Pavinatto, alega que a rede de comunicação é alvo de ataques por ser uma “mídia independente e crítica”, versa a respeito do que é Justiça e sobre o devido processo legal.
Ao falar sobre a acusação do MPF, o grupo de rádios e TV diz que o órgão usa a máquina do Estado para propagar uma acusação como se ela fosse uma medida definitiva, já julgada.
“O Ministério Público Federal, quando faz propaganda em um veículo digital pago pelo povo, somente para alardear que protocolou uma acusação contra quem quer que seja, faz uso indevido de recursos públicos contra o próprio público que é dono dos recursos. Esse alarde de uma acusação serve para intimidar e manchar a reputação daquele que é acusado. É, em resumo, um ato antidemocrático, de má-fé, abusivo, leviano, e que pretende levar a população ao engano”, diz parte do texto.
No final, Pavinatto lança a campanha nas redes sociais com hashtag #NãoVouSerCalado. O termo ficou entre os assuntos mais comentados do Twitter.
ENTENDA
A Jovem Pan é acusada pelos promotores Yuri Corrêa da Luz e Ana Letícia Absy de promover “desinformação em larga escala” sobre o sistema eleitoral e ter dado legitimidade à invasão dos prédios dos Três Poderes em Brasília, no dia 8 de janeiro.