Exportações do agronegócio desaceleram no governo Lula

O embarques do setor correspondem a quase metade do faturamento do país com o mercado externo

A receita com as exportações do agronegócio brasileiro está crescendo menos durante o governo Lula. De acordo com um levantamento publicado pela Universidade de São Paulo (USP) na terça-feira 13, o faturamento do setor até aumentou no primeiro quadrimestre de 2022, mas em ritmo menor que o de anos anteriores.

“O faturamento com as exportações brasileiras dos produtos do agronegócio seguiu avançando nos quatro primeiros meses de 2023, mas o ritmo de alta foi menos intenso que o verificado em anos anteriores”, informam os pesquisadores da USP.

Eles fazem parte do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da USP. O campus como referência para o agro.

A pesquisa foi realizada com dados oficiais. O estudo ocorreu com informações da Secretaria de Comércio Exterior, uma plataforma mantida pelo Governo Federal.

Exportações do agronegócio no governo Lula

Entre janeiro e abril, o país faturou US$ 50 bilhões com as vendas do setor para o mercado externo. O resultado representa um crescimento de 4% sobre o mesmo período do ano anterior.

Em 2022, porém, a expansão do faturamento do setor para o mesmo intervalo foi de 34%. E ela veio acompanhada de uma alta de 17% para o mesmo intervalo em 2021, conforme os dados do governo federal.

Vendas ao mercado externo

O Brasil lidera o comércio entre países de diversos produtos da agropecuária e da agroindústria. Na agricultura, o país é o maior exportador de soja e milho, por exemplo.

Além disso, o rebanho bovino comercial brasileiro é o mais expressivo do planeta. E a agroindústria nacional é a maior exportadora global de produtos como carne bovina, de frango, suco de laranja e açúcar.

Somadas, as exportações do agronegócio correspondem quase metade da receita do Brasil com mercado externo.

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