“Lula sempre foi um vigarista”, diz jornalista da IstoÉ

A afirmação é do polêmico jornalista Ricardo Kertzman, em sua coluna na revista IstoÉ, publicada nesta sexta-feira (2).

O título não poderia ser mais direto: “Lula sempre foi um vigarista, e muitos ainda insistem em não enxergar”

O texto, extremamente contundente, da a entende que o petista é uma espécie de ‘especialista’ em tirar vantagem nas mais diversas situações, desde a militância, ainda como sindicalista, até os mandatos presidenciais.

“Vigarista, segundo o pai dos burros, é “aquele que, através de um ato de má-fé, tenta ou consegue lesar ou ludibriar outrem, com o intuito de obter para si uma vantagem”. Na boa, tem descrição mais apropriada para Lula da Silva, o ex-tudo (ex-condenado, ex-presidiário, ex-corrupto e ex-lavador de dinheiro)?”, diz o primeiro parágrafo da coluna, e prossegue, ainda mais devastador, citando como último exemplo dessa ‘vigarice’, a indicação do próprio advogado para ocupar uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF).

Confira:

“O chefão petista, desde que ingressou na fase adulta ao menos, confessadamente engana as pessoas. Enganava as viúvas pensionistas no sindicato (foi assim que conheceu Marisa Letícia). Enganava os empresários na Fiesp, ao mesmo tempo em que enganava trabalhadores grevistas. Enganava até presidentes de outros países, mentindo sobre a fome no Brasil.

Pesquisando na internet sobre a expressão “conto do vigário”, encontrei o seguinte:

“O conto do vigário aconteceu no século XVIII, na cidade de Ouro Preto, entre duas paróquias: a de Pilar e a da Conceição, que queriam a mesma imagem de Nossa Senhora.

Um dos vigários propôs que amarrassem a santa no burro ali presente e o colocasse entre as duas igrejas. A igreja em que o burro tomasse a direção ficaria com a santa. Acontece que o burro era do vigário da igreja de Pilar, e o burro se direcionou para lá, deixando o vigário vigarista com a imagem.

Outro fato interessante aconteceu no século XIX, em Portugal, quando alguns malandros chegavam a cidades desconhecidas e se apresentavam como emissários do vigário.

Diziam que tinham uma grande quantia de dinheiro numa mala que estava bem pesada e que precisariam guardá-la para continuar viajando. E diziam que, como garantia, era necessário que lhes dessem alguma quantia em dinheiro, para viajarem tranqüilos, e assim conseguiam tirar dinheiro dos portugueses facilmente”.

Durante um dos debates das eleições de 2022, o líder do mensalão, questionado sobre o STF, olhou para as câmeras e, com voz grave, fulminou: “não é prudente, não é democrático um presidente querer ter, como ministro da Suprema Corte, um amigo”. A (in)direta era para o rival Jair Bolsonaro, em crítica pelas nomeações do ex-presidente.

Pois bem. Eis que nesta quinta-feira (01/06), Lula oficializou o nome de seu advogado pessoal, Cristiano Zanin, como sua indicação ao Supremo, e ainda que não seja nenhuma novidade, já que anteriormente havia nomeado Dias Toffoli, advogado do PT, e Ricardo Lewandowski, amigo da família da esposa morta, para o STF, tem de ser muito cara de pau para desmentir a si mesmo, de forma tão escandalosa assim, em pouco mais de seis meses.

Mentir, todos sabem, não é nem nunca foi problema para o “Barba”. Essa semana mesmo, mentiu como sempre, ainda que exagerado como nunca, ao dizer que a Venezuela é uma democracia, vítima de preconceito e narrativas. O problema é que as mentiras que o “pai do Ronaldinho dos negócios” conta, convencem e encantam muita gente. Não à toa está aí, pela terceira vez, eleito, mentindo na Presidência da República”.

Comi informações do JCO

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