ONG contra CPI do MST recebeu US$ 100 mil de George Soros e tem irmã de Boulos na captação de recursos

A Fundação Open Society informa que transferiu os recursos para a De Olho nos Ruralistas em 2021

A organização não governamental (ONG) De Olho nos Ruralistas, usada como fonte de informação por deputados contrários à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), recebeu US$ 100 mil da Fundação Open Society, liderada pelo bilionário George Soros. O magnata é conhecido por investir em projetos de esquerda.

A Open Society transferiu os recursos para a Associação Terra e Liberdade — razão social da ONG — em 2021. As informações constam no site da fundação.

Em seu site oficial, a Open Society informa que transferiu recursos para a De Olho nos Ruralistas. Renata Boulos, irmã do deputado federal e líder do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), Guilherme Boulos (Psol-SP), é responsável pela captação de recursos da ONG.

De Olho nos Ruralistas informa que é um observatório do agronegócio no Brasil. Em seu site oficial, diz avaliar os supostos impactos sociais e ambientais do setor mais importante da economia brasileira.

A doação da Open Society chama a atenção. Em publicações antigas, a ONG qualifica Soros como “megaespeculador”. Seus articulistas criticam o suposto interesse do bilionário em terras brasileiras e denunciam os investimentos da Open Society na Fundação FHC, do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

De Olho nos Ruralistas na CPI do MST

Em sessão da CPI do MST, a deputada federal Sâmia Bomfim (Psol-SP) citou reportagens da ONG contra Ricardo Salles, ex-ministro do Meio Ambiente durante o governo Jair Bolsonaro. A De Olho nos Ruralistas repercutiu a declaração da parlamentar nas redes sociais.

A Open Society distribuiu US$ 32 milhões a 118 organizações brasileiras entre 2016 e 2019. É o que informou reportagem publicada pelo jornal Gazeta Povo, em julho de 2021. Entre as bandeiras da fundação estão a legalização das drogas e do aborto e a libertação de presos.

Fonte: Revista Oeste

COMPARTILHAR