A cidade cubana de Caimanera, localizada no leste da ilha de Cuba, foi cenário de protestos, que resultaram em prisões e confrontos com agentes da ditadura do país no sábado 6.
Grupos de direitos humanos e dissidentes do regime divulgaram vídeos que mostram forças de segurança do país atacando e prendendo manifestantes que clamavam por liberdade.
A ONG Anistia Internacional compartilhou relatos nas redes sociais denunciando as “forças violentas” do ditador Miguel Díaz-Canel, que, segundo a organização, “reprimem o povo e violam os direitos humanos”.
A organização pediu às autoridades que respeitem e garantam o direito de protesto da população. De acordo com o ativista e jornalista Yeri Curbelo, pelo menos cinco pessoas foram detidas.
Ele afirmou que os manifestantes foram confrontados pelas forças especiais das boinas negras e pelas boinas vermelhas, tropas de elite do Exército de Cuba.
A Embaixada dos Estados Unidos em Havana também criticou a maneira como Cuba lidou com o protesto em uma publicação no Twitter: “Ontem à noite, as forças de segurança cubanas responderam violentamente aos protestos pacíficos na cidade de Caimanera, agredindo os cidadãos que exigiam direitos humanos”.
Esses são os primeiros protestos conhecidos contra o regime neste ano. Há uma crescente revolta da população contra a ditadura cubana, por conta da escassez de combustível que afeta o país.