12 imagens foram expostas com Jesus e os discípulos sendo retratados como homossexuais e sadomasoquistas
O Parlamento Europeu em Bruxelas, na Bélgica, exibiu uma série fotográfica intitulada “Jesus LGBT”, uma produção da fotógrafa sueca Elisabeth Ohlson. As imagens que geraram grande polêmica retratam Jesus cercado por “discípulos sadomasoquistas” e dois homens em forma de cruz em uma cama.
A exposição ficou disponível por quatro dias e apenas funcionários, parlamentares, políticos e pessoas com acesso ao prédio do Parlamento puderam vê-las. Ainda assim, a mostra gerou grande polêmica.
Um dos pontos mais debatidos sobre o assunto é que a fotógrafa foi convidada a expor seu trabalho pela eurodeputada sueca Malin Björk, do Partido de Esquerda da Suécia. Outro motivo foi a questão em torno da escolha das imagens: o tema pró-LGBT e pelos direitos humanos inclusivos.
Para muitos eurodeputados, porém, o que foi exibido foram imagens desrespeitosas.
“O Parlamento Europeu tornou-se um lugar de impunidade para o lobby LGBTQ+ com a cumplicidade de partidos de esquerda, populares e liberais”, criticou Jorge Buxadé, do partido de direita Vox da Espanha, no Twitter.
A eurodeputada italiana, Maria Veronica Rossi, também protestou contra o que ela chamou de “falta de respeito para com milhões de crentes em toda a Europa”.
Ohlson respondeu às críticas dizendo que ela mostrou apenas “12 fotos de Jesus amando os direitos LGBT” e que isso “não deveria ser tão assustador”, pois “existem milhões de pinturas de artistas famosos de Jesus com pessoas homossexuais”.
O jornal italiano Open informou que, no início dos anos 2000, houve uma tentativa de exibir a mesma exposição no Parlamento Europeu, mas foi recusada por ser considerada ofensiva.