Empresa intensificou a campanha contra o projeto de lei
O líder do Governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), acusou o Google de adotar uma “posição criminosa” na discussão sobre o PL da Censura. Nesta segunda-feira (1º), a empresa intensificou a campanha contra a proposta e incluiu, em sua página inicial, um link para um artigo contra a medida.
Guimarães participou do encontro dos líderes da Câmara no começo da tarde desta terça (2). A pressão contra o projeto ameaçava a votação no plenário da Casa.
Deputados da oposição, bancadas conservadoras e empresas de tecnologia como Google, Facebook e TikTok aumentaram a mobilização para barrar o andamento do projeto autoritário apoiado pelo governo Lula, levando mais deputados a se posicionar contra a mudança na lei.
Antes do início da reunião, o líder do Partido Liberal na Câmara, Altineu Côrtes (RJ), afirmou não concordar com o texto do relator, deputado Orlando Silva (PCdoB-SP). “A gente quer apresentar uma alternativa. A gente espera que vá para a pauta hoje”, afirmou.
Momentos depois, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), acabou decidindo que será votado o PL ainda nesta terça. Apesar de toda pressão, o líder da Casa resistiu e garantiu pautar a votação.
Partidos que deverão votar majoritariamente aderindo à proposição são: PSD, PSDB, Podemos, PSC, PT, PCdoB, PSB e PDT.