Força-tarefa policial caça bando que invadiu quartel da PM e explodiu empresa de valores em Confresa
Os Estados de Tocantins, Pará e Goiás fecharam suas divisas com Mato Grosso para impedir que criminosos em fuga entrem em seus territórios.
A medida foi adotada na segunda-feira 10, depois que um bando atacou, no dia anterior, a cidade mato-grossense de Confresa, de 30 mil habitantes. Os criminosos teriam fugido rumo a Tocantins por rios, até chegar a uma fazenda. Ontem, um assaltante foi morto, em um confronto com policiais na região oeste do Estado.
Uma força-tarefa com policiais segue mobilizada nesta terça-feira, 11, na tentativa de localizar os bandidos. “Nós estamos numa verdadeira caçada”, afirmou o governador Mauro Mendes, de Mato Grosso.
“Eles fugiram para o norte. Nesse momento, estão no território de Tocantins. Recebemos autorização para nossas forças de segurança entrarem no Estado”, disse o governador. De acordo com ele, policiais de Tocantins e Goiás apoiam nas buscas.
Ainda conforme Mendes, são mais de 200 policiais envolvidos na operação, depois do ataque a Confresa. “Eles fizeram de uma maneira planejada, mostrando estratégia, um poderio bélico alto, com capacetes balísticos, coletes à prova de balas, caminhonetes blindadas, armamentos pesados”, explicou o governador.
O ataque
Pelo menos 20 criminosos fortemente armados atacaram a cidade, no domingo 9. O bando invadiu um quartel da Polícia Militar e ateou fogo no prédio. Em seguida, explodiu a sede da Brinks, empresa de segurança e transporte de valores.
Os bandidos promoveram um terror no município. Com fuzis, fizeram diversos disparos, enquanto colocavam em prática o plano criminoso. Eles também explodiram a sede social de uma igreja e causaram pânico, ao detonar explosivos em telhados de algumas casas para assustar a população.
Segundo a polícia, apesar de quase destruir a sede da Brinks, o bando não conseguiu levar o dinheiro.