Para a profunda tristeza dos comentaristas da GloboNews, as ações do Governo Lula destroem mais uma narrativa…
Segundo dados do Deter, sistema do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) que reúne informações para o combate ao desmate quase em tempo real, entre janeiro e março a destruição do cerrado foi recorde, chegando a 1.375,3 km², e a da Amazônia foi a segunda mais alta da série histórica, com 844,6 km².
Ou seja, depois de 4 anos de ‘mimimi’ falando que só os petistas poderiam salvar (e internacionalizar) a Amazônia, o que se vê é a luta fratricida por cargos no PT, mas ninguém disposto a trabalhar. Começando pela ministra do meio-ambiente Marina Silva, que passa mais tempo na Europa do que na Amazônia.
O presidente do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), Rodrigo Agostinho (ex-prefeito de Bauru) considera que vários fatores que explicam índices tão altos.
“A gente está com cinturão de desmatamento da ordem de milhares de quilômetros. São milhares de quilômetros de pessoas com trator de esteira derrubando floresta”. Esse cinturão, diz ele, vai do Acre ao Tocantins, passando por outros estados, como Amazonas, Mato Grosso, Pará, Maranhão e Tocantins.
“O segundo ponto é que algumas das ferramentas que o Ibama utilizava e vem utilizando, como por exemplo, as multas passaram por um processo de descrédito”, afirma, acrescentando que o órgão vem trabalhando com diversas estratégias para combater a destruição ambiental.
A verdade é que os burocratas do PT querem parar a roda do progresso, tentando convencer a ribeirinhos e garimpeiros que permaneçam na miséria absoluta, enquanto a Greta Thunberg e o Leonardo Di Caprio decidem o futuro da Amazônia.
A solução segundo o socialista, Rodrigo Agostinho, seria contratar mais gente, atualmente o Ibama conta com 700 funcionários – desses, 400 ficam no ar condicionado e 300 vão a campo. Agostinho gostaria de chegar a 2.000 funcionários.
O leitor deve estar se perguntando, mas o que impediria, mesmo se chegássemos a 2.000 funcionários, que 60% ou 65% desses ficassem nos gabinetes de Brasília? Nada. Ao menos seriam mais 500 a 600 companheiros ‘encaixados’.
Em geral o desmatamento é menor no início do ano em virtude das chuvas que dificulta o desmate. Assim, o patamar alto nesta época é preocupante por que pode indicar um aumento ainda maior da destruição ao longo de 2023.
“Os próximos meses são decisivos para o desmatamento e para as queimadas, já que o que define as queimadas é também o quanto de área desmatada ocorreu”, explica Ane Alencar, diretora de ciência do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia e coordenadora das áreas de Cerrado e Fogo da rede Mapbiomas.